6 fatos que mostram porque a saga Rocky Balboa formam caráter

Rocky não é apenas um filme sobre um pugilista. É um manual sobre – por mais piegas que pareça – como sobreviver no mundo cão sem perder a essência.

Um conto de fadas regado a sangue, suor e soco na cara. E quando você menos espera, está com os olhos marejados ao ver o Stallone com a cara toda inchada gritando “Adriaaaaaaan, Adriaaaan!”.

Por isso, resolvi fazer uma lista com os 6 motivos pelo qual a sequência de Rocky Balboa deve entrar para a sua lista de filmes formadores de caráter.

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Do lixo ao luxo.

O garanhão italiano, que tem como seu maior ídolo Rocky Marciano, mora em um apartamento minúsculo em um bairro zoado da Philadelphia, tendo como única companhia suas tartarugas. Apesar das dificuldades, Rocky é extremamente generoso e humilde. Quando começa a realmente ganhar dinheiro com suas lutas, a primeira coisa que faz é comprar uma jaqueta de couro de gosto duvidoso, presentes para a Adrian e um carro. Sem ao menos saber dirigir.

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Depois de rico, mesmo com toda a fama e bajulação, não se deslumbra com a fama e riqueza. Continua sendo aquele cara legal, humilde e brother de todo mundo. Só que agora com dinheiro.

Corpo de pedra, coração de açucar.

Não existe agonia maior do que assistir uma luta do Rocky Balboa. A estratégia é simples: apanhar até deixar o oponente cansado. Parece uma péssima ideia, mas funcionou para Chuck Wepner quando lutou com Muhammad Ali e foi o que inspirou Sly a escrever em 3 noites o roteiro de Rocky.

Aquele que parece ser uma rocha, conversa com suas tartarugas, adota um cachorro abandonado em um petshop, é loucamente apaixonado pela sua esposa, ama o cunhado apesar do temperamento difícil, é um pai afetuoso e uma pessoa generosa, que deixa seu primeiro oponente morar em seu restaurante. Sério, como não amar?

Determinação, foco, disciplina.

O que mais me impressiona no Rocky é que ele não tem nada disso, logo de cara. É inseguro, preguiçoso e conformado no início. Até o desafio bater na sua porta. Isso faz dele humano, ninguém é uma máquina, somos preguiçosos e precisamos de motivação para sair da zona de conforto e mostrar para o mundo que somos bons. Rocky é exatamente isso: precisa que alguém diga “você consegue, eu acredito em você!” para pegar no tranco. E é isso que faz de Mickey, Paulie e posteriormente Apollo, seus melhores amigos.

E quando pega no tranco, meus amigos, não tem Thunderlips que segure.

“Ninguém irá te bater tão forte quanto a vida”

Sabe aquele sermão de pai? No último filme da sequência, Stallone me fez entender o que meus pais sempre repetiram pra mim (as vezes precisamos de uma ajudinha de Hollywood): a vida é dura e ninguém vai te poupar.

Bonito, né?
 
Até hoje, em tempos difíceis, faço questão de procurar essa cena no YouTube e assistir prestando atenção, depois disso, parece que fica tudo bem.

Rocky, campeão?

 Não se trata de vitórias, Rocky não é um campeão nato. Stallone não teve medo de colocar um final não tão feliz logo no primeiro filme – que pra quem não sabe, rendeu um oscar.
 Ele não ganha a primeira luta, nem a última. Perde, mas com honra. É um filme que mostra que nem sempre a vitória e o cinturão é o mais importante, o segundo lugar tem tanta honra ou mais do que o primeiro, ainda mais em um ambiente tão hostil para um cara simples e desacreditado do subúrbio da Philadelphia.

Não é um filme de lutinha.

Não é um filme sobre boxe. O boxe é um coadjuvante, é um filme sobre superação, sobre honra, sobre generosidade. É um filme que abraça todos os gêneros do cinema: ação, drama, romance… com uma trilha sonora impecável, 5 roteiros maravilhosos (vamos ignorar o Rocky V, Tommy Gunn e aquela briga de rua ridicula, Sly errou aqui mas é perdoável.) e um final magnifico e real.

A sequência termina no sexto filme, Balboa é derrotado por pontos apesar da performance incrível e de seus 60 anos contra os 20 e poucos de seu oponente. Mas termina de forma gloriosa, mostrando a importância do respeito e do poder de superação. Tudo isso apesar da dificuldade financeira, da saudade e de um filho ingrato (não gosto dele, tá claro né?).

São somente 6 motivos nesse post mas poderia escrever uns 540, pelo menos. Para terminar, uma curiosidade: Vocês sabiam que a moeda oficial do Panamá se chama Balboa? E não, não tem absolutamente nada a ver com o filme. Mas quando descobri, achei incrível.

4 comentários sobre “6 fatos que mostram porque a saga Rocky Balboa formam caráter

  1. Meus parabéns !! eu estou sem fôlego e sem palavras !!! vc deu um show sobre Rocky ! Fique muito emocionada, sou fã do Sly a 27 anos e nunca vi uma dedicatória tão. Linda , pura e verdadeira ! Obrigado pelo texto maravilhoso ! Abraço Betty Joukoski

  2. Tbm sou fã de Stallone e da saga Rocky, só não concordo quando vc diz que a briga de rua de Rocky V é ridícula, Rocky é lutador de rua, quebrava caras que deviam dinheiro para o seu patrão, um tipo de agiota ou traficante sei la, e o roteiro tbm não é ruim, pois é alí que ele recomeça a sua vida na miséria graças ao seu querido cunhado idiota, e tem o Rocky VII com o nome fantasia Creed que é muito bom tbm.
    Enfim Rocky Balboa é o cara mais legal, mais humilde e mais guerreiro do cinema.

  3. Gostei quando você disse que prefere Rocky a Guerra nas estrelas. Eu também prefiro, mil vezes. Mas, infelizmente, a minoria dos que pensam o mesmo tem coragem de reconhecer

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