Filha de Woody Allen confirma ter sido abusada pelo pai aos sete anos
Dylan Farrow, filha adotiva do diretor Woody Allen e Mia Farrow com quem ele manteve uma relação de 12 anos, que denunciou o cineasta em uma carta aberta em 2014, na qual alegava ele havia a abusado sexualmente, veio à público dar sua primeira entrevista confirmando as alegações.
Em entrevista para o programa CBS This Morning nessa terça-feira (16/01), Dylan confirmou a acusação do abuso sexual quando ela tinha apenas 7 anos. A afirmação foi feita para o canal de TV americano CBS.
Farrow contou que o diretor a levou para o sótão da casa e a abusou sexualmente. “Estou crente e eu estou dizendo a verdade e eu acho que é importante que as pessoas perceberam que a vítima, a acusadora, importa. E que fazem o suficiente para mudar as coisas.”, afirmou.
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A nova denúncia surgiu há algumas semanas, quando Dylan publicou uma carta aberta no jornal “The Los Angeles Times” onde comentava a diferença entre homens como Harvey Weinstein e Woody Allen. “O que levou Harvey Weinstein e outras celebridades acusadas a serem ejetadas de Hollywood, enquanto Allen recentemente conseguiu uma distribuição milionária pela Amazon, além de outras reivindicações concedidas a ele, antes de ser suspenso pela própria depois das acusações de assédio?”, indagou.
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Casos como o de Woody Allen reacendem uma velha discussão: é possível apreciar o trabalho de uma personalidade quando se toma conhecimento de seus atos? Como se separa o gênio do monstro? A principal questão ao ler notícias como essa é: se o consumo de obras de pessoas como Woody Allen dá lucro a eles, dá fôlego às suas carreiras, nós nos tornamos cúmplices de seus atos?
Conte para nós nos comentários o que você acha da situação de homens como Woody Allen, Louis C.K ou Roman Polanski! É possível ser fã da obra ignorando tudo que se passa a volta?